No dia 16 de setembro celebramos o Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio. Esse é um marco histórico na conservação do nosso planeta, pois nessa mesma data em 1987, foi firmado o Protocolo de Montreal: um acordo internacional que visa proteger a camada de ozônio, com ações para a eliminação progressiva da produção e do consumo das substâncias que a destroem. O objetivo é conscientizar a população a respeito da importância a preservação da camada de ozônio.

O ozônio (O3) é o único gás que protege a Terra, filtrando as perigosas radiações solares ultravioletas do tipo B (UV-B). O gás compõe a atmosfera e cerca de 90% de suas moléculas se concentram na estratosfera, formando a camada de ozônio.

Em 1928, a indústria descobriu como sintetizar o CFC (clorofluorcarbono), um gás que passou a ser muito utilizado trazendo enormes facilidades para a vida moderna. Porém, quase 50 anos depois, em 1974 alguns cientistas descobriram que esses gases afetavam diretamente a camada de ozônio, deixando a Terra sem seu filtro de proteção. Mas somente em 1985, descobriu-se um buraco na zona da atmosfera, no Polo Sul, onde a camada de ozônio não existia. Por essa razão, a Assembleia Geral das Nações Unidas firmou o Protocolo de Montreal, com apoio de diversas nações, inclusive o Brasil em 1990.

De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, a perda de 1% da camada de ozônio é responsável pelo surgimento de pelo menos 50 mil novos casos de câncer de pele. O excesso de raios ultravioletas também é responsável por atacar o sistema imunológico e desencadear o envelhecimento precoce e problemas de visão. Além de atingir humanos, a radiação pode afetar todas as formas de vida, sendo importante destacar a destruição dos plânctons, que desempenham importante papel na absorção de dióxido de carbono, que é usado no processo de fotossíntese.

Emenda de Kigali

A Emenda de Kigali foi firmada em 2016 e inclui os hidrofluorcarbonos (HFCs) no que determina o Protocolo de Montreal. Os HFCs são poderosos causadores do efeito estufa, gases que aquecem o planeta até 12 mil vezes mais do que o CO₂. O principal objetivo da Emenda de Kigali é reduzir a produção e o consumo dos HFCs que são usados em equipamentos como os ares-condicionados e os refrigeradores. Além dos benefícios ao clima, a ratificação da Emenda permitirá que a indústria brasileira tenha acesso a 100 milhões de dólares a fundo perdido da ONU para atualizar as linhas de produção e aumentar a eficiência e a competitividade.

A última avaliação da Organização Meteorológica Mundial concluiu que, apesar de os danos ainda não terem sido desfeitos, a camada de ozônio vem se recuperando lentamente, com uma tendência clara de diminuição da área do buraco, sujeita a variações anuais. Há chances de até 2060, ela voltar ao patamar anterior aos anos de 1980 (a demora se deve à longa vida útil dos produtos químicos na atmosfera).

Consumo Consciente

camada de ozônioExercer o papel de consumidor consciente é fundamental na proteção da camada de ozônio. É importante estar atento à manutenção de eletrodomésticos, como geladeira e ar-condicionado, estes equipamentos emitem clorofluorcarbonos (CFC) para a atmosfera quando desregulados. A forma mais eficaz de observarmos uma mudança positiva é através da ação conjunta por parte de governos, empresas e cidadãos conscientes, tornando a preservação ambiental um hábito na sociedade.

Os produtos da Nanotech do Brasil tem selo de qualidade e sustentabilidade porque temos um compromisso com o bem estar do nosso planeta. O Nanothermic 1 é um produto revolucionário no mercado pois atua como um revestimento térmico refletivo, ou seja, ele reflete os raios solares, evitando o aquecimento da superfície em até 50%, impedindo a penetração dos raios solares, a temperatura interna diminui em até 35%. A cada 100m² pintados com N1 você deixa de emitir 10 toneladas de CO2.